23/03/2013

Uma Ode

Ela nunca teve meia vontade,
não rezou baixnho
nem fechou os olhos de medo
nem surtou em segredo
que nunca esperou o mesmo fim sabendo que já acabou
esperando a droga amaciar sua mente
esperando a droga de mundo demente
o julgamento do pensamento
o jubilo e o tormento de não se importar com o resto
de não querer ser o resto
que não é diferente para ser igual,
Diga traz outro trago
bebe aquele gosto amargo
espera o fim que ja veio
não quer bater, nem escrever poeisa,
Quieta insistindo em querer insistir,
Insistindo em fingir sorrir,
Fechada no sorriso aberto,
andando por caminhos conhecidos,
conhecendo caminhos repitidos
Ela que já nem sabe mais quem é
Guardando no peito o que quer....

Um comentário:

Anônimo disse...

eu gostaria de comentar algo, coisa que passou pela cabeça quando li essa poesia mas "ótimo", "lindo", não traduzem a emoção. tens alma de poema mitras, de qualquer forma, parabéns!